
Segundo a
publicação, Cerveró teria revelado as informações a investigadores da Operação
Lava Jato antes de novembro do ano passado, quando fechou acordo de delação
premiada. A fonte do ex-executivo da Petrobras seria o vice-presidente da
Angola, Manuel Domingos Vicente, que presidiu o conselho de administração da
estatal petrolífera angolana (Sonangol).
“Manoel (sic) foi
explícito em afirmar que desses US$ 300 milhões pagos pela Petrobras a
Sonangol, companhia estatal de petróleo de Angola, retornaram ao Brasil como
propina para financiamento da campanha presidencial do PT valores entre R$ 40
milhões e R$ 50 milhões”, diz um anexo preparado pelos advogados de Cerveró e
obtido pelo jornal.
As negociações
teriam sido articuladas por membros dos governos brasileiro e angolano. Cerveró
apontou o então ministro da Fazenda Antônio Palocci foi apontado como principal
representante do Brasil na negociação. Em nota enviada à imprensa, Palocci
negou participação em qualquer tratativa política do tema.