O Secretário de
Saúde do Estado, Iran Costa, falou em entrevista ao programa Manhã Total (Rádio
Pajeú) e avaliou positivamente sua agenda na região. Leia a conversa com o
Secretário:
Que
avaliação o senhor faz da vinda à região?
Tivemos reunião com
os prefeitos ontem e depois várias reuniões de planejamento como visita ao
Hospital Emília Câmara. Foi uma conversa muito positiva em torno da assistência
materno-infantil, como melhorar a assistência aos bebes que estão nascendo e
depois uma pauta de combate aos criadores.
Há queixas
de sofrimento de gestantes que precisam de atendimento na região e são
transferidas até para região Metropolitana…
Essa conversa visou
resolver os principais problemas e esse foi um deles. Tivemos uma
conversa em torno de organizar o fluxo das gestantes e só transferir as que não
tenham assistência no Pajeú. Mas esse percentual é mínimo. Elas precisam
receber seu tratamento.
O que o
senhor anunciou no tocante aos casos de microcefalia na região?
Por determinação do
governador, as 12 regiões do estado estão abrindo um Centro de Tratamento e
Reabilitação para apoio a crianças com microcefalia. Unidades de saúde como
UPA-E e HR Emília Câmara vão ter uma ambulatório específico para quando
diagnosticadas na região. O diagnostico será feito todo aqui na região e também
a reabilitação. Estamos realizando a qualificação e todas as crianças com
microcefalia passarão por acompanhamento na UPA-E.
Ontem o
senhor falou que se depender do Estado, o SAMU regional funcionará sem
problemas. O que foi encaminhado a partir da reunião?
Houve encaminhamento
ontem da formação de um Grupo de Trabalho para resolver essa questão. Ano
passado, foram feitas várias gestões dentro do Ministério. Quanto a nós,
nem no passado nem no presente o Estado foi empecilho. A constituição do SAMU é tri partite. Reclamam com
razão que sem o financiamento do SAMU pelo Governo Federal não tem
condições de suprir o Samu.
Há queixas
de falta de medicamentos na Farmácia do Estado, falta de lancetas para
glicosímetros e até vacinas. De quem é a culpa?
Essa deficiência
encontramos quando chegamos. Levantamos o número de 92 medicamentos que estavam
em falta de atribuição do Governo Estadual ou Federal. Reduzimos a 18. Temos um
monitoramento semanal e permanente. As vacinas são distribuição obrigatória do
Ministério da Saúde.
Nas unidades
regionais, há cobrança de médicos que faltam, ou atrasam plantões. O senhor
apurou isso?
A cobrança é em cima
de qualquer tipo de profissional que não exerça sua função, seja qual for.
Nenhuma das corporações pode ser maior que o bem público. Anunciamos aumento da
escala por conta da epidemia de dengue, chikungunya e outras viroses.
Aumentamos o contingente de profissionais médicos, enfermeiros. Acho
importantíssimo esse debate para que população, imprensa, órgãos de controle,
combatam essa prática.
Blog do Nill Júnior