O primeiro ano da
chacina ocorrida em Poção, no Agreste de Pernambuco, completado dia 6, terá um
ato amanhã a tarde para lembrar a morte de Daniel Farias, 32, Carmen Lúcia
Silva, 37, e Lindenberg Nóbrega, 53, e da avó materna da criança de 2 anos que
era disputada por duas famílias, Ana Rita Venâncio.
Eles foram mortos a
tiros em Arcoverde. Haverá um debate sobre o papel do Conselho Tutelar, com
participação de conselheiros de todo o Estado. O ato acontece a partir das 9 da
manhã em frente ao Conselho Tutelar de Poção.
O pai e a avó
paterna da criança estão presos como os mandantes do crime. A chacina
causou grande repercussão no estado e até no país. Foi determinada a criação de
um grupo de trabalho para elaborar um manual de procedimentos de segurança para
os 5.946 profissionais que atuam no país.
Um mapeamento dos
profissionais ameaçados no estado foi elaborado pela Associação Metropolitana
de Conselheiros e Ex-Conselheiros Tutelares. De acordo com o presidente
Gerailsson Ribeiro, foi levantada a quantidade de pessoas em risco e a
gravidade de cada caso.