Depois de quatro
meses de greve e de operação padrão, que limita os atendimentos a consulta para
primeiro benefício e volta ao trabalho, os médicos peritos do Instituto
Nacional do Seguro Social (INSS) fecharam acordo de reajuste salarial com o
Ministério do Planejamento, ontem (15). A negociação prevê, além de
percentuais, que os profissionais não terão os dias parados descontados do
salário.
A categoria aceitou
o mesmo percentual e condições de pagamento das carreiras típicas de Estado e
terá aumento de 27,9% em dividido em quatro anos, sendo a primeira parcela, de
5,5%, paga em agosto de 2016. Em 2017, 2018 e 2019 terão reajustes de 6,99%,
6,65% e 6,31%, respectivamente.
Quando a última
parcela do reajuste for quitada, o salário inicial de um perito do INSS passará
dos atuais R$ 11 mil para R$ 14,8 mil, e a remuneração no fim de carreira, de
R$ 16 mil para R$ 20,8 mil.
A maior vitória da
categoria, no entanto, diz respeito a mudança na composição salarial. A parte
variável da remuneração, que atualmente é de 70%, passa a ser de 30%. Ou seja,
ao se aposentar, os servidores saem com um salário mais próximo ao da ativa.