Após 21
dias de paralisação, bancários de vários estados decidiram na noite desta
segunda-feira (26) se encerram a greve da categoria, iniciada no dia 6 de
outubro. Em vários estados, a paralisação chegou ao fim e os bancários vão
retornar ao trabalho nesta terça-feira (27). A informação é do G1.
A
Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) propôs reajuste de 10%, em resposta à
reivindicação de 16% da categoria. Assembleias acontecem nesta segunda-feira em
todas as bases sindicais da categoria no país.
Os
estados de Mato Grosso e Roraima rejeitaram a proposta dos bancos e decidiram
manter a greve. Embora a tendência seja de fim da greve em todo o país, a
decisão de cada assembleia regional é soberana.
Em
Alagoas, além dos bancos privados, funcionários do Banco do Nordeste do
Brasil (BNB) também decidiram pelo fim da paralisação.
No
Ceará, os funcionários dos bancos privados decidiram encerrar a greve. Os
bancários do Banco do Nordeste (BNB) decidiram pela continuidade da
paralisação. Os funcionários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal
seguem reunidos em assembleia.
Na
Paraíba, os bancários de Campina Grande e região decidiram encerrar a
greve.Em São Paulo, o sindicato do estado de São Paulo decidiu pelo
fim da greve. Os bancários de Limeira também encerraram a greve. Segundo o
sindicato da categoria, que engloba também a cidade de Iracemápolis (SP), as 34
agências públicas e privadas dos dois municípios já foram abertas nesta
segunda-feira (26).
Os
bancários de Sorocaba e região aprovaram fim da greve. As agências bancárias
públicas e privadas do Alto Tietê também retomam o atendimento nesta terça. Em
Piracicaba, São José do Rio Preto, Araçatuba e região , São Carlos, Araraquara
e Rio Claro e região e Campinas a decisão também foi o fim da greve.
A última
proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaba) ofereceu
reajuste salarial de 10%, aplicáveis aos salários, benefícios e participação
nos lucros, além de correção de 14% no vale-refeição e no vale-alimentação.
Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores
do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), os bancos aceitaram também abonar 63% das
horas dos trabalhadores de 6 horas, de um total de 84 horas, e 72% para os
trabalhadores de 8 horas, de um total de 112 horas. Assim, após a volta ao
trabalho, os bancários irão compensar, no máximo, uma hora por dia útil, até o
dia 15 de dezembro. Durante a paralisação, mais de 12 mil das 22.975
agências instaladas no país chegaram a fechar as portas para o público.