
O Airbus A-321
transportava 217 passageiros, entre eles 18 crianças, e 7 tripulantes. Segundo
a BBC, autoridades egípcias disseram que todos eram russos. “Agora vejo uma
cena trágica. Muitos mortos no chão e outros tantos ainda presos em suas
poltronas”, relatou uma autoridade egípcia à Reuters. Segundo ele, o avião se
dividiu em duas partes.
Uma fonte de
segurança disse às agências de notícias internacionais que a caixa preta do
avião foi encontrada. Ele afirmou ainda que um exame preliminar indica que não
houve nenhuma operação terrorista e que a queda pode ter sido causada por um
erro técnico.
O primeiro-ministro
egípcio, Ismail Sharif, confirmou o acidente por meio de comunicado. O avião
perdeu contato com os radares 23 minutos após a decolagem, quando sobrevoava a
cidade de Larnaka, informou um porta-voz de Rosaviatsia, a agência de aviação
civil da Rússia.
O avião caiu em uma
área montanhosa no centro de Sinai e más condições atmosféricas dificultaram o
acesso das equipes de resgate ao local, de acordo com a autoridade da segurança
egípcia que havia acabado de chegar ao local contou à Reuters. Cerca de 50 ambulâncias
foram enviadas para o local. Os corpos dos passageiros serão levados de avião
para o Cairo, segundo a fonte.
O Airbus A-321 tinha
como destino o aeroporto Pulkovo da cidade russa de São Petersburgo. O voo 9268
transportava muitos turistas do resort egípcio de Sharm el-Sheikh.
Parentes dos
passageiros estão se reunindo no balcão de informações da companhia aérea russa
Kogalymavia no aeroporto de Pulkovo, em São Petersburgo, com a esperança de
encontrar mais informações sobre o voo.
O porta-voz da Rosaviatsia
acrescentou que a aeronave não contatou o controle de tráfego aéreo do Chipre
como estava agendado 23 minutos depois da decolagem e desapareceu do radar. As
autoridades da aviação civil perderam contato com a aeronave quando o ela
estava a 30.000 pés de altitude (9.144 m), segundo um funcionário da autoridade
de controle do espaço aéreo do Egito.
Do G1