A Polícia Federal
em Pernambuco (PF-PE) apresenta, na manhã deste domingo, um balanço de todo o
material que foi arrecadado pela Operação Sépsis no estado. Na sexta-feira
passada o desdobramento da Operação Lava Jato cumpriu três mandados de busca e
apreensão em Pernambuco.
Foram alvo da ação
os apartamentos de luxo dos empresários Marcos José Roberto Moura Dubeux, um
dos donos da construtora Moura Dubeux e do filho dele, Marcos Roberto Bezerra
de Melo Moura Dubeux, ambos localizados na Avenida Boa Viagem, Zona Sul
do Recife e a empresa Cone S/A, no Cabo de Santo Agostinho, na Região
Metropolitana do Recife (RMR).
Na casa de Marcos
Dubeux foram recolhidos 30 mil euros, 53.097 mil dólares e 13 mil libras
esterlinas e um computador. A quantia somada equivale a mais de R$ 330 mil. A
ação contou com 25 policiais federais, distribuídos em três equipes. Eles
foram acompanhados por três procuradores da República, que também atuaram nas
buscas. Todo o material apreendido será encaminhado para a Polícia Federal em
Brasília.
A empresa de
logística, é presidida por Marcos Roberto e até pouco tempo teria participação
acionária da Moura Dubeux. Em nota, a Cone S/A informou que, atualmente, a
companhia possui capital próprio e tem como investidor o Fundo de Investimento
do Fundo de Garantia Por Tempo de Serviço (FGTS). A nota também foi enviada em
nome dos empresários e da Moura Dubeux. A Cone esclarece que Marcos José Dubeux
não é sócio na empresa. Atua apenas na Moura Dubeux. Marcos Roberto Bezerra de
Melo Dubeux tem ligação apenas com a Cone. Ele é o presidente da empresa.
Do Diário de
Pernambuco.