O Grupo Fé e
Política não digeriu a defesa do Governador Paulo Câmara das ações do Estado
contra o desmatamento da Caatinga. O grupo, coordenado pelo Bispo Diocesano Dom
Egídio Bisol não acolheu bem a declaração de que realiza um excelente trabalho
no trabalho ao desmatamento.
“Eu acho que isso
não é muita novidade. As pessoas que realmente sabem do problema, uns reagem,
outros não. A agenda do governador não contava com essa problemática. Foi muito
boa a vinda da Presidente do CPRH, mas minimizar o problema do desmatamento…
Quem mais sabe dessa situação somos nós que estamos aqui. O Governador minimizou
o que não deveria minimizar. Deve identificar, não esconder o problema e agir”,
disse o padre Luiz Marques Ferreira.
O fato de criticar,
diz o sacerdote, não quer dizer que estejam contra o governador. Ele
acrescentou que o debate é contínuo. “ Vamos fazer uma reunião de avaliação.
Esse é um grupo permanente, ligado à Diocese. Vamos ver quais são nossas
próximas pautas e ações”.
O grupo também
avalia negativamente a ação dos prefeitos do Pajeú, cuja distância entre o
compromisso firmado e a prática real é enorme. “As ações não andaram
porque faltou comprometimento. Lidar com movimento social ou igreja é diferente
de lidar com grupos que tem vereadores, ou Secretarias envolvidas. Se você se
compromete, vamos cobrar”.