O Ministério da
Integração Nacional (MI) e o Tribunal de Contas da União (TCU) trabalham em
parceria para garantir que as obras do Projeto São Francisco não sofram
paralisações. As Pastas têm analisado alternativas legais com o objetivo de
adotar a medida mais adequada para a substituição da empresa Mendes Júnior
Trading S.A no maior empreendimento hídrico do país.
A construtora está
enfrentando dificuldades de financiamento para obtenção de créditos no mercado,
o que compromete a sua capacidade técnica e que poderia impactar a execução de
serviços no projeto. No último mês de junho, a Mendes Junior consultou o Ministério
sobre a possibilidade de transferir o contrato a outra empresa.
“Estamos buscando
fazer um processo de transição sem que haja prejuízo de prazo. O otimismo é que
nós vamos encontrar uma solução. A obra não está parada”, informou o ministro
da Integração Nacional, Helder Barbalho.
A Mendes Junior
possui dois contratos firmados com o ministério para construção das estruturas
de engenharia da primeira etapa (Meta 1N) do Eixo Norte do empreendimento. Com
87,7% de avanço físico, o trecho possui 140 quilômetros de extensão e conta com
2.827 profissionais. A água do Velho Chico percorre 51,2 quilômetros desse
trajeto.
Composta por três
estações de bombeamento do eixo, canais, reservatórios e túnel, a meta
1N compreende a captação de água do rio São Francisco, em Cabrobó (PE),
até o início do reservatório Jati, em Jati (CE).