O VAQUEIRO MENININHO

(Ao José Januário da Silva)

Com o braço forte, resistente na essência
Um sertanejo de sentimentos tão reais
Do Bom Nome, vaqueiro de referencia
Que serviu de exemplo, aos demais.

A Companheira, a família, a existência
O Jiquiri, a morada, a vida, o seio, o cais
Chapéu de couro, o gibão, a convivência 
Valorosos relicários, dos bens materiais.

Mas fostes, e assim deixastes os brilhos
Ensinamentos nos olhos dos teus filhos
Nos veios resguardados da semelhança.

E o pé de umbuzeiro, de ramas cansadas
Contou-me as tuas histórias consagradas
Deixando-as vivas, nos fios da lembrança.

(Autor: Antony Patrício de Sousa Melo)