A chuva que não vem o riacho já secou
A escassez da água nos preocupa sim, senhor
A falta da gota d água nos causará muita dor
A terra por sua vez não resistirá esse ardor
E o riacho que corria realçando seu vigor
Hoje não corre mais apenas pede o clamor
Do homem sem consciência que destrói a linda-flor
A terra por sua vez não resistirá esse ardor
E o riacho que corria realçando seu vigor
Hoje não corre mais apenas pede o clamor
Do homem sem consciência que destrói a linda-flor
A planta que ainda agüenta a
tudo que o sol secou
A caatinga sobrevive demonstrando seu valor
E num espetáculo divino se desvia com furor
Do homem sem consciência que destrói a linda-flor
A caatinga sobrevive demonstrando seu valor
E num espetáculo divino se desvia com furor
Do homem sem consciência que destrói a linda-flor
O passarinho foi embora a asa
branca voou
A acauã nem mais canta para alegrar sua dor
O cancão adiou seu pio será que o canção já piou?
Gritando à humanidade cuide do que sobrou
Do homem sem consciência que destrói a linda-flor
A acauã nem mais canta para alegrar sua dor
O cancão adiou seu pio será que o canção já piou?
Gritando à humanidade cuide do que sobrou
Do homem sem consciência que destrói a linda-flor
És o maior responsável oh homem
sem valor
Por ter provocado na terra um planeta sofredor
Causando as conseqüências em tudo que nos restou
A natureza reclama pois clama pelo amor
Do homem sem consciência que destrói a linda-flor
Por ter provocado na terra um planeta sofredor
Causando as conseqüências em tudo que nos restou
A natureza reclama pois clama pelo amor
Do homem sem consciência que destrói a linda-flor
Poema em estilo livre, forma de versos
brancos.
(Autor: Lucilio Rufino)