Uma reflexão sobre a cultura
jovem que ficasse na inércia do plano engavetado ou, passiva no recesso mental
do pesquisador, seria inútil. O jovem também sempre desconfia de uma onipotente
sabedoria que não se materializa. Tem a necessidade do contato sensível para
conferir para conferir a existência das coisas. Essa desconfiança pode ser
dissolvida se a experiência atual do jovem, tornada objeto do pesquisador,
problematizada sob regras inteligíveis e resultados compreensíveis. O jovem também
tem que fornecer seu olhar à sua própria condição e contribuir ativamente para
a formulação de sua situação real estabelecida e a ideal, a ser buscada
inclusive por ele mesmo. A síntese do trabalho deve ser a ferramenta
indispensável e mais apropriada para a formação do jovem.