Pela primeira vez em seis anos, o número de homicídios
em Pernambuco voltou a ultrapassar a quantidade de 4 mil casos no ano. De 3.541
casos entre janeiro e novembro de 2015, o Estado passou a registrar 4.007
assassinatos no mesmo período de 2016, o que representa um aumento de 13%,
considerando o ano anterior.
Os dados são frutos do balanço divulgado nesta segunda (2), em coletiva da Polícia Civil, na qual também anunciou dados sobre as 44 Operações de Repressões Qualificadas (ORQ) deflagradas durante o ano. Esse é o maior número de operações especiais feitas pela polícia desde a implantação do Pacto pela Vida, em 2007.
Se o ano que passou foi difícil para a segurança pública, Antônio Barros, chefe da Polícia Civil, busca dar mais gás para 2017: já para o primeiro semestre, 764 policiais da permanência e responsáveis por burocracias internas ficarão na ativa depois que forem substituídos por agentes aposentados. Ele também anunciou a chegada de 100 delegados, 500 agentes e 50 escrivães para o segundo semestre, que vão assumir por meio de concurso público já em andamento.
As 44 ORQs renderam aos presídios de Pernambuco 580 novos detentos, dos quais apenas 16% foram soltos, número considerado pequeno pela corporação. Apesar da quantidade alarmante de homicídios em 2016, o mês de dezembro foi o melhor da série, concentrando 12 operações. “Todos, absolutamente todos, foram indiciados por associação criminosa. Essa é a diferença da ORQ, são mais detalhadas, demandam e mais investigação para identificar o máximo de pessoas possível antes de realizar a primeira prisão e desarticular a quadrilha”, avaliou Barros.
Homicídios (32%), tráfico de drogas (23%) e crimes contra a administração pública (14%) foram os tipos de delito mais recorrentes entre as prisões. Roubo (11%), furto (9%) e outros delitos (11%), como fraudes em concursos, vêm em seguida. A maior parte dos presos foram homens (85%). Foram 2.579 inquéritos de homicídios instaurados com autoria de definida, 9% de aumento comparando com 2015.
Os dados são frutos do balanço divulgado nesta segunda (2), em coletiva da Polícia Civil, na qual também anunciou dados sobre as 44 Operações de Repressões Qualificadas (ORQ) deflagradas durante o ano. Esse é o maior número de operações especiais feitas pela polícia desde a implantação do Pacto pela Vida, em 2007.
Se o ano que passou foi difícil para a segurança pública, Antônio Barros, chefe da Polícia Civil, busca dar mais gás para 2017: já para o primeiro semestre, 764 policiais da permanência e responsáveis por burocracias internas ficarão na ativa depois que forem substituídos por agentes aposentados. Ele também anunciou a chegada de 100 delegados, 500 agentes e 50 escrivães para o segundo semestre, que vão assumir por meio de concurso público já em andamento.
As 44 ORQs renderam aos presídios de Pernambuco 580 novos detentos, dos quais apenas 16% foram soltos, número considerado pequeno pela corporação. Apesar da quantidade alarmante de homicídios em 2016, o mês de dezembro foi o melhor da série, concentrando 12 operações. “Todos, absolutamente todos, foram indiciados por associação criminosa. Essa é a diferença da ORQ, são mais detalhadas, demandam e mais investigação para identificar o máximo de pessoas possível antes de realizar a primeira prisão e desarticular a quadrilha”, avaliou Barros.
Homicídios (32%), tráfico de drogas (23%) e crimes contra a administração pública (14%) foram os tipos de delito mais recorrentes entre as prisões. Roubo (11%), furto (9%) e outros delitos (11%), como fraudes em concursos, vêm em seguida. A maior parte dos presos foram homens (85%). Foram 2.579 inquéritos de homicídios instaurados com autoria de definida, 9% de aumento comparando com 2015.