Caças franceses lançaram
20 bombas neste domingo (15) sobre o reduto do grupo radical Estado Islâmico em
Raqqa, leste da Síria, destruindo um posto de comando e um campo de
treinamento, afirmou o ministério da Defesa.
“O ataque… que
incluiu 10 caças, foi lançado simultaneamente dos Emirados Árabes Unidos e da
Jordânia. Vinte bombas foram lançadas”, informou o ministério em comunicado,
que acrescentou que a missão aconteceu na noite deste domingo.
“O primeiro alvo
destruído era utilizado pelo Daech (acrônimo em árabe do EI) como posto de
comando, centro de recrutamento jihadista e depósito de armas e munição. O
segundo alvo abrigava um campo de treinamento terrorista”, acrescentou o
ministério em um comunicado.
A operação,
realizada em coordenação com forças dos Estados Unidos, atingiu um centro de
comando, um centro de recrutamento de jihadistas, um depósito de munições e um
campo de treinamento de combatentes, informou o ministério.
“Planejada para os
locais preliminarmente identificados durante missões de reconhecimento realizadas
pela França, esta operação foi conduzida em coordenação com as forças
americanas”, destacou o ministério.
Os bombardeios
aconteceram às 19h50 e 20h50 de Paris (16h50 e 17h50 de Brasília). Há mais
de um ano, a força aérea francesa atuava contra o Estado Islâmico no Iraque com
caças Rafale e Mirage 2000 e um contingente de mais de 700 soldados.
Mas no dia 27 de
setembro os bombardeios à Síria foram ampliados, justificados pelo governo
francês pela necessidade de “legítima defesa” contra um grupo que opera contra
seu país dentro de suas próprias fronteiras.
O EI reivindicou a
autoria da série de atentados de sexta-feira à noite em Paris, que deixaram ao
menos 129 mortos e 350 feridos.
“É um ato de guerra
cometido por um exército terrorista, o Daech, um exército jihadista”, declarou
o presidente francês, François Hollande, advertindo que seu país seria
implacável” em todos os terrenos, tanto “interior quanto exterior”.