Manifestações
contra a presidente da República, Dilma Rousseff (PT), o
ex-presidente Lula e o PT aconteceram neste domingo (13) em todos os estados do
país, em mais de 250 municípios. O maior protesto ocorreu na Avenida Paulista,
em São Paulo.
A Polícia Militar
contou 3,4 milhões de pessoas nas ruas do país, e os organizadores, 6,6 milhões
(balanço atualizado às 21h10). O maior número de participantes havia sido
registrado no protesto de 15 de março do ano passado: 2,4 milhões, segundo
a PM, e 3 milhões pelos dados dos organizadores. Os protestos deste domingo
ocorreram em mais cidades, em comparação com março de 2015.
Na capital paulista,
a Polícia Militar estima que cerca de 1,4 milhão de pessoas estiveram no ato.
Segundo o Instituto Datafolha, o protesto reuniu 500 mil pessoas. Já o
movimento Vem Pra Rua, um dos organizadores, contabilizou 2,5 milhões de
pessoas na Avenida Paulista. No Rio de Janeiro, os organizadores falaram
em 1 milhão na Praia de Copacabana. A PM não divulgou números.
Também foram
realizados protestos de apoio ao governo Dilma, a Lula e ao PT. Recife
(PE), Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS), São Bernardo do Campo (SP), Vitória
(ES), Monte Claros e Coronel Fabriciano (MG) e São Luís (MA) tiveram atos a
favor do governo petista.
As manifestações
foram pacíficas, com poucos incidentes isolados em algumas cidades. Grande
parte dos manifestantes vestia verde e amarelo e levava cartazes contra a
corrupção, o governo federal e o PT.
Além de pedirem a
saída de Dilma, várias pessoas protestaram contra o ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva e lembraram que, na semana passada, o Ministério Público de São
Paulo pediu a prisão preventiva do líder petista.
Outro nome citado
nos atos, mas de maneira positiva, foi o do juiz da Operação Lava Jato. Sérgio
Moro foi exaltado em faixas em diversas cidades brasileiras.
Em São Paulo,
políticos foram hostilizados, entre eles Marta Suplicy (PMDB), o governador do
estado, Geraldo Alckmin (PSDB), e o senador Aécio Neves (PSDB).