
A decisão foi tomada
em ação popular movida por um advogado, mas ainda recurso ao Tribunal Regional
Federal da 1ª Região (TRF-1).
A Advocacia Geral
da União (AGU), que defende o governo na Justiça, já informou que vai recorrer
ainda nesta quinta para tentar derrubar a liminar.
Lula foi empossado
na pasta em uma cerimônica realizada na manhã desta quinta no Palácio do
Planalto. Com seu ingresso no primeiro escalão, o ex-presidente volta a ter
direito ao foro privilegiado.

“Em vista do risco
de dano ao livre exercício do
Poder Judiciário, da autuação da Polícia Federal e do Ministério Público
Federal, defiro o pedido de liminar para sustar o ato de nomeação do sr. Luiz
Inácio Lula da Silva para o cargo de ministro de Estado da Casa Civil da
Presidência da República, ou qualquer outro que lhe outorgue prerrogativa de
foro”, escreveu o magistrado no despacho.
Catta Preta também
destacou na decisão que a situação envolvendo Lula – gravado nesta quarta-feira
(16) pela Polícia Federal (PF) em uma conversa com Dilma na qual eles tratam da
entrega do termo de posse na Casa Civil – é “complexa e grave”.