Velho Chico terá
a cara do Nordeste: belas paisagens, trilha sonora e 70% do elenco serão
nordestinos. A musicalidade pernambucana terá um representante em cena. Maciel
Melo, estreante na teledramaturgia, fará participação como repentista na trama
ao lado de Xangai. Não é a primeira experiência do músico na televisão. Durante
a carreira, ele já apresentou programas musicais em emissoras locais. “Isso me
deixou desinibido durante as gravações”, recordou Maciel, em entrevista ao
Viver.
Com supervisão de
Benedito Ruy Barbosa, a novela é escrita pela filha do autor, Edmara, e pelo
neto, Bruno. O folhetim estreia nesta segunda-feira na Globo. Abordará a
temática da transposição do Rio São Francisco. O enredo contará a história de
disputa de famílias e falará sobre o coronelismo. Entre os atores pernambucanos
do elenco, o ator Renato Góes, Irandhir Santos e Alberto Rodrigues.
“Quando o diretor
pediu para que cantássemos nossas falas, aí foi que ficou bom, né! A
convivência com atores experientes também facilita muito, e os com quem a gente
contracena são maravilhosos. Fizemos amizades com todos e todos estão curtindo
a gente. Rodrigo Santoro, Rodrigo Lombardi, Gésio Amadeu, Marcelo Serrado,
Humberto Magnani, Leopoldo Pacheco e tantos outros… Todos são pessoas muito
simples e passam muita coisa pra gente.”
Como será a sua
participação em Velho
Chico?
É uma participação pequena, mas nem tanto. Além do mais, uma novela de horário nobre, por menor que seja a participação, a responsabilidade é grande. Não é bem uma narração. Eu e Xangai estaremos como cantadores na novela. Dois trovadores que ficam intercalando com os atores de uma forma musical. Nossas falas são cantadas. Isso foi decidido na hora. Luiz Fernando Carvalho (diretor) quis que fosse assim, já que nós somos cantores, e o tempo inteiro estamos com os instrumentos em mãos. Tivemos que criar pequenas melodias para nossas falas. Achei bacana. Tá muito legal. Ele estava certo quando percebeu isso.
É uma participação pequena, mas nem tanto. Além do mais, uma novela de horário nobre, por menor que seja a participação, a responsabilidade é grande. Não é bem uma narração. Eu e Xangai estaremos como cantadores na novela. Dois trovadores que ficam intercalando com os atores de uma forma musical. Nossas falas são cantadas. Isso foi decidido na hora. Luiz Fernando Carvalho (diretor) quis que fosse assim, já que nós somos cantores, e o tempo inteiro estamos com os instrumentos em mãos. Tivemos que criar pequenas melodias para nossas falas. Achei bacana. Tá muito legal. Ele estava certo quando percebeu isso.
Como se adaptou à rotina
de gravações?
A rotina de uma novela não é fácil. Tem que acordar cedo, dormir tarde, acordar cedo novo, vai para um canto, grava, depois vai pra outro lá Baixa da Égua! Grava, volta de novo para o lugar que estava, é um vai-e-vem da gota serena. Mas é gostoso de fazer. É um desafio novo. E eu adoro ser desafiado. Em tudo. Isso mexe com os meus brios. Faz com que eu me teste. São importantes os desafios na vida de qualquer pessoa.
A rotina de uma novela não é fácil. Tem que acordar cedo, dormir tarde, acordar cedo novo, vai para um canto, grava, depois vai pra outro lá Baixa da Égua! Grava, volta de novo para o lugar que estava, é um vai-e-vem da gota serena. Mas é gostoso de fazer. É um desafio novo. E eu adoro ser desafiado. Em tudo. Isso mexe com os meus brios. Faz com que eu me teste. São importantes os desafios na vida de qualquer pessoa.
Você gravou ou compôs
alguma música para a novela?
Sim. Nós fizemos uma canção que será encenada, chama-se A lenda do Velho Chico. Minha e de Xangai. Além dela compusemos umas vinhetas para alguns personagens mais atuantes. Os mais marcantes. Essas vinhetas são interpretadas pelo Xangai. Colocamos também melodias nos cordéis que foram escritos por Marco Aurélio, que é um colaborador dos autores da novela, e esses cordéis são cantados por nós durante toda a trama.
Sim. Nós fizemos uma canção que será encenada, chama-se A lenda do Velho Chico. Minha e de Xangai. Além dela compusemos umas vinhetas para alguns personagens mais atuantes. Os mais marcantes. Essas vinhetas são interpretadas pelo Xangai. Colocamos também melodias nos cordéis que foram escritos por Marco Aurélio, que é um colaborador dos autores da novela, e esses cordéis são cantados por nós durante toda a trama.
A trilha sonora tem
composições de pernambucanos como Geraldo Azevedo e Alceu Valença. O que achou
das escolhas?
A trilha sonora? Ah! Fazia tempo que eu não ouvia a voz de Geraldo Azevedo, de Elomar, de Ednardo, de Vital Farias, e outros compositores sérios, em uma trilha de novela, além de está também participando como músico nela. Acho que essa novela vai ser boa. O tema é muito nosso. É um mote que eu passei a minha vida inteira cantando. Então não tenho dúvidas de que será uma daquelas que prende a atenção de todos nós. Benedito Ruy Barbosa, na minha opinião, é um dos mais sérios escritores da teledramaturgia brasileira. Então não tem erro. Espero que todos gostem. Estou muito feliz em estar atuando nesse projeto.
A trilha sonora? Ah! Fazia tempo que eu não ouvia a voz de Geraldo Azevedo, de Elomar, de Ednardo, de Vital Farias, e outros compositores sérios, em uma trilha de novela, além de está também participando como músico nela. Acho que essa novela vai ser boa. O tema é muito nosso. É um mote que eu passei a minha vida inteira cantando. Então não tenho dúvidas de que será uma daquelas que prende a atenção de todos nós. Benedito Ruy Barbosa, na minha opinião, é um dos mais sérios escritores da teledramaturgia brasileira. Então não tem erro. Espero que todos gostem. Estou muito feliz em estar atuando nesse projeto.