O governador Paulo Câmara analisou como
positiva a discussão, realizada nesta quarta-feira (08), no Palácio do
Planalto, em Brasília, sobre a possibilidade de destravamento da
Ferrovia Transnordestina.
Durante a
reunião, Paulo, os ministros Eliseu Padinha (Casa Civil) e Maurício
Quintella (Transportes, Portos e Aviação), os
governadores Wellington Dias (Piauí) e Camilo Santana (Ceará), além
do parceiro privado da intervenção avaliaram medidas que podem ser
implementadas para desfazer os obstáculos para o prosseguimento das obras da
via férrea.
“Eu acho
que demos um passo importante, a partir do momento em que todas as partes
sentaram à mesa para iniciar um processo de busca de alternativas, de
destravamento dos gargalos com uma obra que é fundamental, estruturante para
três Estados do Nordeste e que servirá também para toda a região”, destacou
Câmara.
Na
reunião, os participantes acertaram que uma das primeiras ações do grupo será
procurar o Tribunal de Contas da União (TCU) para garantir o cumprimento de
todas as etapas necessárias para a retomada da obras.
Paulo
explicou que já há uma garantia de R$ 300 milhões, por parte do FINOR
(Fundo de Investimentos do Nordeste), e mais R$ 130 milhões, do OGU (Orçamento
Geral da União) para a conclusão da Ferrovia Transnordestina. “E há, ao mesmo
tempo, um acordo entre o parceiro privado e o Governo Federal para que, em todo
o andamento da obra, seja disponibilizado 50% de parte de cada item deste.
Então, isso dá uma engenharia necessária para a finalização da obra”, detalhou.
“Uma obra
que liga Eliseu Martins (no Piauí) até o Porto de Suape, passando por Trindade,
Salgueiro, pelo Sertão e Agreste pernambucano. São mais de 1,2 mil quilômetros,
então isso mostra claramente que precisa-se de uma ênfase, precisa-se de uma
resolutividade. Ela é uma obra, hoje, parada, que já tem um avanço físico de
mais de 50% e que agora precisa ser concluída”, destacou o governador de
Pernambuco.