O 'novo e ao mesmo tempo velho' Governo Municipal de Sertânia instalou definitivamente a crise e o caos na cultura da cidade. Perseguição a artistas, fechamento das Escolas de artes, contratações superfaturadas, indicação de políticos e funcionários comissionados da prefeitura para projetos culturais mostra o desprezo do prefeito Ângelo Ferreira para com a cultura e a incompetência da equipe cultural que está gerindo a cultura pública de Sertânia.
A população e os artistas da cidade são unânimes em dizer que da atual gestão só tem reclamação a fazer. "Estou indignada, pois o prefeito não ajudou em nada a tradicional festa aqui no Caroá, mas patrocinou o lançamento de um DVD de artistas da cidade de São José do Egito. Será que o povo de fora tem mais valor que os de Sertânia? Ou será que ele persegue o Caroá porque o vereador Vando é da oposição?", disse uma moradora indignada.
Já um diretor teatral, que prefere não se identificar, por medo de perseguição, reclamou da falta de planejamento e competência da equipe cultural. "Falta tudo: falta planejamento, falta competência, falta organização e falta ouvir a classe artística. Não tem política cultural pública. A secretaria de cultura até agora só fez acabar com a cultura de Sertânia, acabando, fechando o que tinha sido feito na gestão passada como as Escolas de Artes, a Semana Estudantil de Artes, o Festival de Cantadores. Ninguém tem apoio para nada. Nada de proveito está sendo feito". afirmou.
A crise e caos vivido na Cultura revela que o prefeito Ângelo Ferreira nunca gostou de cultura e que Sertânia vive o maior desmantelo administrativo da sua história. O vereador e atual secretário de cultura, Zuza do Padre, não tem perfil para o mesmo, nem afinidade nenhuma com a pasta. É por esse e outros motivos que o cidadão deve pensar duas vezes antes de votar em um candidato!