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Prefeitura de Sertânia contratou empresa sem competência para exercer serviço e investigada pela Polícia Federal

A nova denúncia, de cair o queixo daqueles que anseiam por uma administração pública transparente e que  seja gerida por alguém que tenha zelo pelo nosso dinheiro, diz respeito a contratação (de novo) por parte da Prefeitura de Sertânia da empresa, agora somente com o CNPJ diferente, Cayo Jefferson Heli Cavalcante.
Isso mesmo leitor,  aquela empresa que foi alvo de operação lá em Itapetim da Polícia Federal e que ainda hoje continua sendo sendo alvo de investigação, e que o delegado daquela instituição, em sua entrevista, deixou claro que tratava-se de uma empresa fantasma criada para sangrar os cofres públicos, empresa esta que o Tribunal de Contas, em sua resolução do dia 25 de maio, resolveu suspendê-la por cinco anos por acha-la inidônea.
Mas caro leitor, o mais curioso nessa contratação, além de tudo isso, é que a referida empresa, que todos da cidade de Itapetim dizem pertencer ao atual prefeito daquela cidade, pode fazer tudo, menos para o que foi contratada, ou seja, para fazer auditoria. Isso, segundo seu próprio cadastro, não é de sua competência.
Segundo o cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, a empresa "polivalente" de Cayo Jefferson, da cidade de Itapetim (cidade que tem menos da metade da população de Sertânia e que tem um comércio muito menor do que o nosso), pode fazer coleta de Lixo, construção de rodovias e ferrovias, outras obras de engenharias civil não especificadas anteriormente, obras de terraplenagem, instalação e manutenção elétrica, instalação hidráulica, sanitária e de gás, transporte escolar, transporte rodoviário de passageiros, sob regime de fretamento municipal, imunização e controle de pragas urbanas e atividades de limpeza, mas no entanto, não está habilitada para realizar auditoria. Mas mesmo assim, a prefeitura de Sertânia a contratou para fazer tal serviço.
Pois bem caro leitor, mesmo assim, a prefeitura de Sertânia foi buscar para fazer auditoria em Itapetim, onde o atual prefeito Ângelo Ferreira tem o seu reduto eleitoral quando deputado, sendo apoiado pelo atual prefeito Adelmo Moura, o qual, segundo comentários de pessoas daquela cidade, é o legítimo proprietário dessas empresas, a Construtora JPN Empreendimentos LTDA-ME e Cayo Jefferson Heli Cavalcante, Posto de combustível, onde o prefeito comprou quase 500 mil reais em pneus.
As informações estão no processo de dispensa de licitação nº 004/2017 em caráter de urgência emergencial e a natureza do serviço foi à contratação de empresa de serviços de auditoria em todas as obras conveniadas com os governos federal e estadual, pelo prazo de 90 dias e com o valor estimado desse serviço ficou em quase 40 mil reais, precisamente R$ 36.942,99.
Os vereadores da oposição, Vando do Caroá, Vino Veras, Junhão Lins, Orestes Neves, Dóia e Damião Silva, se reuniram e estão protocolando novas denúncias sobre esses e outros fatos. “Não é possível ficar assim, o dinheiro do nosso povo tem que se tratado com mais transparência. Estamos atentos a cada movimentação desse governo. Vamos sim pedir explicações do prefeito sobre todas essas operações, denunciando ao Tribunal de Contas e ao Ministério Público de Pernambuco”, disse o vereador Orestes Neves.
Diante de tantas denúncias com indícios de farra com dinheiro público e outras coisas mais, tem-se a impressão que ora vivemos em um regime de exceção, onde o governante pode tudo, onde não há limite para desobediência da lei e onde, por mais que se denuncie, não reverbera nas instâncias superiores e sendo assim nada acontece.  Lamentável!!




Do Tribuna do Moxotó
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