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A arte em Sertânia não tem valor: por Daniel Medeiros

O descaso em Sertânia é geral – e com a cultura não é diferente. A classe artística de Sertânia está a quase um ano de luto. Não bastassem o fechamento das escolas de sanfona e de violão, que promoveram a inclusão de tantos adolescentes no convívio cultural e artístico nos últimos anos, o descaso agora foi mais longe. Apagar os nomes, as fotos, as poesias e letras de musicas dos nossos artistas é como apagar a historia cultual de um povo.
As entidades Culturais têm cobrado ações mais concretas da Secretaria de Juventude Cultura e Esportes ações que reativem as escolas de sanfona, violão e a orquestra Sebas Mariano. Mas sempre o descaso tem sido a regra, não havendo explicações claras para os alunos e os mesmo ficam expostos a toda sorte perigos como: drogas e o alcoolismo. A atual gestão que assumiu a quase um ano, deixando a Secretaria de Cultura abandonada. Contudo, para acomodar apadrinhados políticos nas tetas macias da prefeitura empossa nesta pasta o descuidado e sempre subserviente vereador Zuza do “Padre”. Não entendo como o atual Secretário de Cultura aceita fazer tamanha agressão a história dos artistas de nossa cidade. Será por desprezo aos poetas, cantores, artesãos e músicos? Ou será apenas para agradar ao seu carrasco patrão que se diverte em machucar os que não o seguem?  Agora entendo porque o meu amigo Padre Cristiano, amigo das artes, dos poetas e dos teatrólogos estava tão desgostoso dias antes da sua precoce partida.
E Por falar em coisa ruim a atual administração do desgoverno de Sertânia que garantira, publicamente, em campanha política que não mediria esforços para liberar 1% para a cultura em Sertânia, como exige o Plano Nacional de Cultura mais uma vez mostrou ser um craque na arte da mentira. O discurso, apenas mero discurso eleitoreiro que se infiltra em todos os espaços, expulsando a cultura para a periferia dos interesses da cidadania.
Em Sertânia, o espetáculo montado pela política do Coroné anticultura e seu secretário despreparado, tenta confundir, tudo passa pela ideologia do poder e pela estética do espetáculo deprimente e nesse palco que é Sertânia, a cultura foi relegada a uma coisa mundana, uma espécie de conhecimento ornamental que serve à mídia e ao jogo social; a arte perdeu sua singularidade e suas qualidades que a colocavam acima das banalidades do cotidiano, deixando de ser o olhar que interroga que transforma cores, texturas, formas, experiências sensoriais em meio de conhecimento. Nesta relação entre cultura e poder, insere-se a “crise da arte”, na qual o poder dos que não a suportam tem prevalecido. É senhores, este espetáculo deprimente agora chegou a um grau absurdo acabou com as cores dadas pela arte aos artistas Sertanienses que figuravam nas paredes da velha estação, que se tornara a casa das artes do governo Guga Lins.
A arte, como um trabalho intelectual que amplia a experiência que o homem tem do real e do imaginário, opõe-se ao trabalho vil, materialista e desumano do prefeito arrogante e incapaz de ser tocado pela magia desta. Por outro lado, infiltra-se ocasionalmente no meio da “arte” no afim de enganar os muitos alienados , com compromissos e interesses alheios à própria arte; suas condições de produção encontram-se dentro de um campo social e político, sujeito a um conjunto de pressões e opressões. A gestão em Sertânia hoje está a patrocinar o culto a ignorância cultural e artística, visando a interesses imediatos, privilegiam, muitas vezes, artistas cujas obras pouco acrescentam ao mundo da inteligência em detrimento de outros com alguma importância que passam despercebidos.
Em meu nome e solidário a todos que como eu ficaram indignados, vai aqui o meu protesto.
Daniel Medeiros.
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