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Artistas, familiares e amigos prestaram última homenagem a Zabé da Loca

Na manhã deste domingo (6) vários artistas, familiares e amigos prestaram a última homenagem a artista Zabé da Loca, que faleceu na manhã do último sábado (5), na Comunidade Santa Catarina, na zona rural de Monteiro, no Cariri da Paraíba. O corpo foi enterrado no cemitério municipal de Monteiro.
As primeira informações repassadas pela família são de que Zabé estava com 93 anos de idade e morreu em casa de morte natural. Nos últimos anos, Zabé lutava contra a doença de alzheimer.
Isabel Marques da Silva, a Zabé da Loca, ficou bastante conhecida por morar durante 25 anos dentro de uma pequena gruta (loca), na Comunicade Santa Catarina, na zona rural de Monteiro. Inclusive, o apelido surgiu por esse motivo.
E foi por esse motivo que ela teve que deixar a gruta e ir morar na casa de uma das filhas. Em 2003, aos 79 anos, gravou o seu primeiro CD, Canto do Semi-Árido, com composições próprias e versões de Luiz Gonzaga e Humberto Texeira.
Nascida em Buíque, Pernambuco, ainda adolescente Zabé foi para o município de Monteiro, no Cariri da Paraíba, e depois de mais de duas décadas morando na gruta ganhou uma casa em um assentamento do do Incra no processo de reforma agrária.
Além do pífano, a vida passada na antiga loca define a figura de Zabé. O apelido acabou por virar seu nome artístico. Ela ainda morava na gruta quando foi descoberta, aos 79 anos, pelo pessoal do projeto Dom Helder Câmara, do Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Saída da loca, Zabé foi ganhando reconhecimento. Aos 85 anos, recebeu o prêmio Revelação da Música Popular Brasileira em 2009. Ela colecionou diplomas importantes e muitas viagens de trabalho.
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