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Ex-tesoureiro do PT é condenado a 15 anos e quatro meses de prisão

A Justiça Federal condenou à prisão nesta segunda-feira (21), o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, o ex-diretor da Petrobras Renato Duque e mais oito acusados de desvios na Petrobras investigados pela Operação Lava Jato.
É a primeira condenação na Justiça Federal do Paraná do ex-tesoureiro e do ex-diretor, que foram presos em março e abril deste ano.
Também foram condenados os delatores Pedro Barusco (ex-gerente da Petrobras), Augusto Mendonça (executivo da Toyo Setal), o doleiro Alberto Youssef, o operador Mario Goes e o lobista Julio Camargo.
A ação penal aborda desvios em obras da Petrobras feitas pelo consórcio Interpar, nas refinarias de Paulínia (SP) e Araucária (PR).
De acordo com a denúncia, empreiteiras pagavam propina dentro da Petrobras e a Vaccari para obter os contratos.
Vaccari foi acusado de articular repasses de ao menos R$ 4,3 milhões da propina para o PT, inclusive por meio de doações oficiais.
O ex-tesoureiro petista, que também é réu em outras ações, foi condenado a 15 anos e quatro meses de prisão por lavagem de dinheiro, associação criminosa e corrupção. Também precisará pagar multa.
Renato Duque, que também é processado em outras ações, foi condenado pelos mesmos crimes a 20 anos e oito meses de prisão e ao pagamento de multa.

Também foram condenados três suspeitos de operar os repasses de propina: Adir Assad, que ainda está preso no Paraná, Dario Teixeira Alves Júnior e Sônia Branco.
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