Os vereadores Vando do Caroá (PCdoB) e Dóia (PSD) visitaram, na manhã desta quinta-feira (14), acompanhados do advogado João Neto, na Feira Livre de Sertânia. Durante a visita, os parlamentares e o advogado conversaram com feirantes e comerciantes que estão desempenhando suas atividades normalmente, isso depois de toda a 'classe' ter resistido ao 'pífio decreto' que determinava a proibição da permanência das bancas nos dias da semana, tendo inclusive instituído multa se algum feirante descumprisse as ordens hierárquicas de um ditador, o que pensa que pode tudo e que tudo faz.
Veja o que disse, em nota, o advogado João Neto:
Esse é um descalabro exemplo de um Governo que não respeita os direitos individuais de trabalhadores, não escuta o povo, e que fica sempre a margem de decisões motivadas de mesquinharia, pelo princípio da pura politicagem barata e sacana.
Estamos um terrível momento de crise, onde os grandes e pequenos comerciantes foram afetados diretamente e indiretamente, e diante de tudo isso, essa retaliação direta aos feirantes, arquitetada pela ousadia de um indivíduo que é doente pelo poder, não poderia prosperar.
Dentro dessa crise moral e ética que aflige nossa sociedade, representantes do “Povo”, quer dizer, “que se dizem representantes”, manifestam-se na tribuna da Câmara de Vereadores, de modo a blefar os atos abusivos de um decreto imoral, proferindo discursos, defendendo descaradamente tais atos, esquecendo um princípio básico do Legislativo, que é o da fiscalização dos ato do Poder Executivo, e se comportando como cupinchas, os verdadeiros camaradas, irmãos da imoralidade escancarada publicamente.
Que vergonha!
Entretanto reafirmamos o apoio aos Feirantes, nos prontificando de participar nesta sexta-feira de uma audiência pública, com integrantes desses que estão na Administração, apresentando um diálogo sempre em defesa desses trabalhadores que estão sendo perseguidos, e oprimidos pelo regime ditatorial que esta imperado em Sertânia, e vamos torcer para que o gestor municipal, juntamente com os seus asseclas desfaçados de assessores REVOGUEM esse famigerado decreto, que é um atentado à liberdade de trabalho.
João F. Neto