
As entidades Culturais têm cobrado ações mais concretas da Secretaria de Juventude Cultura e Esportes ações que reativem as escolas de sanfona, violão e a orquestra Sebas Mariano. Mas sempre o descaso tem sido a regra, não havendo explicações claras para os alunos e os mesmo ficam expostos a toda sorte perigos como: drogas e o alcoolismo. A atual gestão que assumiu a quase um ano, deixando a Secretaria de Cultura abandonada. Contudo, para acomodar apadrinhados políticos nas tetas macias da prefeitura empossa nesta pasta o descuidado e sempre subserviente vereador Zuza do “Padre”. Não entendo como o atual Secretário de Cultura aceita fazer tamanha agressão a história dos artistas de nossa cidade. Será por desprezo aos poetas, cantores, artesãos e músicos? Ou será apenas para agradar ao seu carrasco patrão que se diverte em machucar os que não o seguem? Agora entendo porque o meu amigo Padre Cristiano, amigo das artes, dos poetas e dos teatrólogos estava tão desgostoso dias antes da sua precoce partida.
E Por falar em coisa ruim a atual administração do desgoverno de Sertânia que garantira, publicamente, em campanha política que não mediria esforços para liberar 1% para a cultura em Sertânia, como exige o Plano Nacional de Cultura mais uma vez mostrou ser um craque na arte da mentira. O discurso, apenas mero discurso eleitoreiro que se infiltra em todos os espaços, expulsando a cultura para a periferia dos interesses da cidadania.

A arte, como um trabalho intelectual que amplia a experiência que o homem tem do real e do imaginário, opõe-se ao trabalho vil, materialista e desumano do prefeito arrogante e incapaz de ser tocado pela magia desta. Por outro lado, infiltra-se ocasionalmente no meio da “arte” no afim de enganar os muitos alienados , com compromissos e interesses alheios à própria arte; suas condições de produção encontram-se dentro de um campo social e político, sujeito a um conjunto de pressões e opressões. A gestão em Sertânia hoje está a patrocinar o culto a ignorância cultural e artística, visando a interesses imediatos, privilegiam, muitas vezes, artistas cujas obras pouco acrescentam ao mundo da inteligência em detrimento de outros com alguma importância que passam despercebidos.
Em meu nome e solidário a todos que como eu ficaram indignados, vai aqui o meu protesto.
Daniel Medeiros.