O contingente de pessoas com 10 anos
de idade ou mais que tinham telefone celular para uso pessoal, em 2015, era de
139,1 milhões, o que corresponde a 78,3% da população do país nessa faixa
etária. Em relação a 2005, esse contingente aumentou 147,2% – à época 56
milhões de pessoas tinham celular. Em relação a 2014, o aumento chegou a 1,8%.
As informações constam do Suplemento de Tecnologias de
Informação e Comunicação (TIC) da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
(Pnad) 2015 divulgado hoje (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE)
A Região Centro-Oeste continuou apresentando a maior
proporção de pessoas com telefone celular (86,9%), seguida das regiões Sul
(82,8%) e Sudeste (82,6%). As regiões Norte e Nordeste registraram os menores
percentuais (68,6% e 69,6%, respectivamente).
O Distrito Federal é a unidade da federação com maior
percentual, alcançando 90,7% das pessoas com celular. O menor é o Maranhão, com
54,7%. Segundo a pesquisa, 82,8% das pessoas da área urbana têm celular
enquanto na área rural são 52,8%.
Por faixa etária, o grupo de pessoas de 25 a 29 anos é o que
tem maior acesso ao celular, com 89,8%. Entre 20 a 24 anos, são 89,6% com
celular e, entre 30 e 34 anos, 89,4%.
Quanto maior a escolaridade, maior o número de pessoas que
tem celular – 97% das pessoas com 15 anos ou mais de estudo tem o dispositivo.
Entre aquelas sem instrução ou com menos de 1 ano de estudo, o percentual cai
para 40,5%.
O rendimento também tem influência. Entre as pessoas que
recebem mais de dez salários mínimos, 96,4% têm celular. Entre as pessoas que
não tem rendimento ou que recebem até um quarto do salário mínimo, o índice
fica em 53,9%.