A Polícia Federal
indiciou o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, e mais nove pessoas em
um inquérito na Operação Zelotes pelos crimes de tráfico de influência,
corrupção ativa, corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de
dinheiro.
Em nota, a
assessoria de imprensa do Bradesco informou que o banco e seus executivos não
participaram e não contrataram os serviços do grupo investigado na Zelotes e
que irá “apresentar seus argumentos juridicamente por meio do seu corpo de
advogados”.
O inquérito foi
concluído na última semana e enviado para análise do Ministério Público Federal
no Distrito Federal. A Procuradoria da República no Distrito Federal confirmou
que recebeu o relatório e que, a partir de agora, vai analisar os elementos
apontados no documento para decidir de apresentará denúncia à Justiça Federal
denúncia contra os indiciados.
O inquérito que
apurou a participação de executivos do banco em fraudes nas decisões do
Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), da Receita Federal, foi
concluído na última semana.
O Bradesco é
investigado na Zelotes desde o ano passado por ter contratado o grupo que,
segundo as investigações, pagava propina em troca de decisões favoráveis no
Carf – onde são julgadas as multas da Receita a empresas e contribuintes. O
Carf é uma espécie de tribunal administrativo responsável por julgar os
recursos contra essas multas.