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Fazendo o jogo do patrão, dirigente do SINTEMUSE não recebe sindicalizados

Numa atitude ditatorial e que não condiz com a postura de uma dirigente de uma classe trabalhadora, uma das gestoras do SINTEMUSE, Quitéria Neta, não abriu a sede da entidade para receber seus sindicalizados, ou pelo menos abriga-los, numa postura déspota de quem faz o jogo do patrão e não defende seus sindicalizados, atitude, aliás, de fazer inveja aos grandes ditadores da história.
Toda comunidade sabe, foi amplamente divulgado em carro de som e na mídia, que hoje, dia 17 de janeiro, às 8:30 alguns sindicalizados iriam para a sede do SINTEMUSE  para promover algumas deliberações e até se reunir com a dirigente ou com o colegiado da entidade, isso se houvesse interesse por parte dessa dirigente, mas a mesma, numa demonstração de que se acha a última "coca-cola do deserto" e que o sindicato é a sua casa (que ela pode abrir a hora que quiser e bem entender) sequer mandou algum funcionário abrir o prédio para que os sindicalizados pudessem se reunir, o que é um direito deles, já que a sede pertence aos filiados e não a tal dirigente como talvez pense.
“A presidente agiu de forma irregular, aliás, presidente não, pois, segundo o Estatuto da entidade, não há presidente, o que existe é um colegiado e nada pode ser feito de forma monocrática, tudo tem que ser através de um colegiado. Ela, de forma nenhuma pode se reunir sozinha com o prefeito, temos que ter uma comissão isenta de partidarismo e pronta para  defender os interesses do trabalhador.  Do trabalhador, é bom frisar isso. O que vimos hoje foi uma grande falta de respeito para com a classe, ela não abriu a sede e ainda se recusou a nos atender”, disse uma das funcionárias municipais que estava na frente do SINTEMUSE e que não pôde entrar, já que a sede estava com cadeado, coisa nunca vista antes.
“Estamos apurando outro fato grave, é que pelo que parece grande parte dos diretores do SINTEMUSE está ocupando cargos comissionados no atual governo e isso não é permitido pelo estatuto da entidade, se de fato estiver ocorrendo, terá que haver outra eleição. Vamos buscar essa informação e até denunciar o fato a CUT tudo isso que esta acontecendo”, disse uma outra professora presente no movimento.
A professora Eliene, que também falou com o Tribuna do Moxotó e que faz parte da comissão nomeada a partir do encontro de hoje em frente a sede, disse que conversou por telefone com a  dirigente do SINTEMUSE e esta disse que não iria a sede da entidade e que fizeram tudo sem “combinar” com ela e que iria para a prefeitura para saber do prefeito como iria ficar essa questão do pagamento, no entanto até o meio dia de hoje não deu resposta nenhuma.
Estranho essa postura da “presidente” do SINTEMUSE, ela parece desconhecer as normas básicas do estatuto da entidade e da democracia, pois para se reunir com o gestor municipal ela teria quer ir com outros componentes do sindicato, pois sozinha, a mesma não essa autoridade que pensa que tem. “Temos que convocar todos os professores municipais e pressionar o atual prefeito, é preciso isenção, não é possível que uma dirigente que até ontem esbravejava contra tudo, agora esteja fazendo o jogo que não interessa a nós servidores. É imoral isso”, disse uma professora presente no movimento.
Fomos, nós do Tribuna do Moxotó,  a sede do SINTEMUSE e ali nos deparamos com uma situação constrangedora. Vários profissionais de educação ao sol sem sequer água para beber e esperando a boa vontade da “presidente”. A expectativa era se ela iria abrir ou não a entidade para instalar seus sindicalizados. O cenário nos lembrou um passado não muito distante onde o direito era castrado em nome de um poder provinciano e coronelista onde tudo estava nas mãos dos poderosos. Até a vontade alheia!

Do Tribuna do Moxotó
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