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Protesto dos trabalhadores terceirizados fecha a Farmácia do Estado


Trabalhadores terceirizados que atuam para o governo do estado e Prefeitura do Recife realizaram, na manhã desta quarta-feira (20), um protesto pelas ruas do Recife. A manifestação teve início por volta das 8h, no Parque 13 de Maio, no cruzamento com a Avenida Cruz Cabugá, no bairro de Santo Amaro, centro do Recife. Os manifestantes denunciam atraso no pagamento dos salários desde o mês de maio. O ato, que tem o apoio da Força Sindical, fechou o atendimento na Farmácia do Estado nesta quarta-feira. Na sede do órgão, na Praça Oswaldo Cruz, bairro da Boa Vista, os usuários foram pegos de surpresa. A indignação é generalizada. Muitos pacientes, vindos do interior, já amargam a falta de medicamentos há meses. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que a superintendência da assistência farmacêutica está dialogando com a categoria para negociar a volta aos trabalhos. Em nota, a SES assegurou que não tem medido esforços para regularizar os repasses às empresas terceirizadas que prestam serviço à rede estadual e que vem dialogando com os profissionais para que a situação não afete os pacientes e usuários que dependem do Sistema Único de Saúde em Pernambuco. Segundo a pasta, a expectativa é que a Farmácia do Estado volte a funcionar a partir das 13h.

Do Parque Treze de Maio, a categoria seguiu em passeata até o Palácio do Campo das Princesas e, de lá, até a sede da Prefeitura do Recife, na Avenida Cais do Apolo. No Palácio, os manifestantes deverão se juntar aos enfermeiros da rede estadual, há três meses sem receber salários, realizar uma assembleia e esperam ser recebidos por algum representante do governo estadual.

No cruzamento entre as ruas do Riachuelo e Princesa Isabel houve um tumulto entre manifestantes e motoristas que tentaram furar o bloqueio. Uma equipe da Companhia de Trânsito e Transportes Urbanos (CTTU) acompanha a passeata. Durante todo o trajeto, o carro de som reverbera palavras de ordem, entre elas, a frase: com a fome não se negocia. Do Palácio, por volta das 11h, os terceirizados seguiram até a sede da Prefeitura do Recife, na Avenida Cais do Apolo.


Na segunda-feira passada, terceirizados do Programa Atitude protestaram em frente ao Palácio do Campo das Princesas. A manifestação foi contra a postura do governador Paulo Câmara diante do não pagamento de funcionários e da falta de estrutura. Por mês, o programa atende cerca de mil pessoas, entre usuários de drogas e em situação de vulnerabilidade. Segundo os terceirizados, as dificuldades têm dificultado o atendimento e o governo não sinaliza mudanças.
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