A campanha do senador e candidato ao Governo de Pernambuco pelo PTB, Armando Monteiro, foi pro ataque.
O programa da oposição mostra que a atual gestão foi alvo de investigações com denúncias de corrupção, que atingiram diretamente o governador Paulo Câmara (PSB), lideranças da sua legenda e assessores do gestor, no âmbito das operações Lava Jato e Torrentes.
O programa eleitoral resgata imagens de 9 de novembro de 2017, o Palácio foi cercado por agentes da Polícia Federal, que entraram na sede do Governo para realizar mandados de busca e apreensão. A Operação Torrentes investiga o desvio de recursos públicos que deveriam ter sido utilizados para ajudar as vítimas da enchente que aconteceu em maio de 2017, na Mata Sul.
Naquela operação, foram indiciados o coronel da reserva Mário Cavalcanti de Albuquerque, tenente-coronel Laurinaldo Félix Nascimento, coronel aposentado Waldemir José Vasconcelos Araújo, além do coronel Roberto Gomes de Melo Filho.
Entre os civis, o empresário Ricardo José Carício Padilha, também investigado em outras operações da PF, Rafaela Carrazone Padilha, Ítalo Henrique Silva Jaques e Taciana Santos Costa. Todos foram citados pela prática dos crimes de dispensa indevida de licitação e peculato.
O guia de Armando também mostra o ex-diretor da JBS, Ricardo Saud, afirmando ao Ministério Público que negociou pagamento de propina para a campanha de Paulo Câmara em 2014. A campanha citou ainda a Operação Fair Play, que apura irregularidades na construção da Arena de Pernambuco.
Ao final, Armando entra no programa. “Tanta mentira levou Pernambuco a andar para trás. O problema não é o nosso estado, é o governador. Mais uma vez é você que vai decidir o futuro de Pernambuco”, disse Armando.