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PF deflagra operação para investigar ameaças a Juíza em Pernambuco

A Polícia Federal em Pernambuco através da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Cibernéticos deflagrou na manhã de hoje  a operação denominada “Égide de Athena” (Escudo da Justiça) com o objetivo de desarticular um esquema criminoso que se utilizava da internet, através de redes sociais se valendo de mensagens ofensivas e de ameaça à vida de duas Juízas Federais.
Na operação estão sendo empregados oito equipes composta por 30 policiais federais além de um representante da OAB para dar cumprimento à oito Mandados de Condução Coercitiva de parentes do preso, dono de provedores de internet e um advogado em Abreu e Lima, Rosarinho, Boa Viagem e Olinda, cinco Mandados de Busca e Apreensão, além de um Mandado de Prisão Preventiva, em desfavor do detento Izak Francisco dos Santos que atualmente está cumprindo pena no Presídio Aníbal Bruno- além de seu futuro recambiamento já autorizado pela Justiça para Presídio Federal de Segurança Máxima, possivelmente Catanduvas, onde permanecerá recolhido.
A investigação teve início há menos de um ano quando um perfil suspeito do Facebook teria postado numa página não autorizada da Justiça Federal de Pernambuco, mensagens de ameaças e de intimidação à vida de duas Magistradas Federais, as quais prosseguiram através do e-mail da Comunicação Social do Tribunal Federal da 5ª Região. A partir da quebra do sigilo telemático da conta suspeita, foi possível identificar todos os endereços dos possíveis envolvidos que acessaram a conta no período da publicação da mensagem ofensiva que teria acontecido entre os dias 21 e 24/11/15, os quais, conforme a operadora telefônica, teriam sido acessados a partir do telefone que está nome de Izak Francisco dos Santos.
Ficou comprovado que tais mensagens e comunicações eram feitas de dentro do sistema prisional Aníbal Bruno, onde a Polícia Federal conseguiu apreender numa incursão quatro aparelhos celulares que estavam na cela do detento e cuja perícia técnica confirmou o envio do aparelho celular do detento que havia sido apreendido. Também detectou-se o grau de periculosidade e risco de vida que as Juízas estavam passando quando o preso fez uso da mesma conta de e-mail para solicitar informações sobre compra de armas revólver 357, questionando o preço da entrega em Recife.
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