A redação
do Diário de Sertânia trabalha diariamente para levar a informação para todos
os leitores sertanienses. Neste dia, Sertânia comemora 144 anos de Emancipação
Política, por isso, dedicamos todas as homenagens para os homens e mulheres que
amam essa terra e fazem da ‘Princesa do Moxotó’ um lugar melhor para se viver.
Parabéns
Sertânia!
História: o atual território do
município era habitado, inicialmente, pelos índios cariris (piripães, caraíbas,
rodelas, jeritacés, todos da nação Tapuia); todos já eram semi-domesticados
quando se iniciou o povoamento do local. A captura e o aprisionamento dos
índios para o trabalho na atividade canavieira foi o marco do povoamento e do
devassamento do território. Há indícios de que os holandeses já haviam pisado
na região durante a Insurreição Pernambucana, buscando ajuda dos índios
cariris para a luta contra os portugueses.
Em 1792, Antão Alves, natural
do município pernambucano de Vitória de Santo Antão, se muda para o povoado de
Moxotó e desenvolve negócios com gado. Estabeleceu-se com a filha do português
Raimundo Ferreira de Brito, Dona Catarina, e formou uma fazenda de gado nas
terras do sogro português. No início do século XIX, Antão Alves inicia a
construção de uma igreja dedicada à Nossa Senhora da Conceição, cedendo à
igreja uma data de uma légua de quadrada de terra.
O povoamento das terras do
município se deu ao redor da igreja, como de costume na população nordestina,
que sempre se estabelecia em locais onde houvesse igreja ou perto de lagos e
rios. Neste caso, a existência do rio Moxotó muito favoreceu o crescimento do
povoado.
O município de Sertânia foi
elevado à categoria de distrito em 1942, como o nome inicial de Alagoa de
Baixo. No mesmo dia foi criada a freguesia, cuja sede foi transferida para o
povoado de Jeritacó.